terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O Professor e o Computador
A Álgebra da Escola Básica
Aplicando jogos matemáticos na sala de aula
O currículo proposto pela LDB não deve ser encarado pelo professor como algo a ser comprido a risca ou como um montante de conteúdos que devem ser aplicados a qualquer custo, sem possibilidade de mudanças. O educador deve estar atento ao que o currículo oferece e tentar evoluí-lo, acrescentar a ele recursos que possam facilitar e aprimorar o aprendizado do aluno. É aí que os jogos matemáticos entram. Os jogos matemáticos não são as únicas formas lúdicas de trabalhar um conteúdo ou de evoluir o currículo, mas é uma das mais bem aceitas pelos alunos. A escolha de um jogo não deve ser aleatória, é necessário selecionar um conteúdo, relacionar conceitos, pensar em matérias, estudar contextos, observar os alunos e refletir sobre a eficácia do que é proposto. Com certeza, aplicar um jogo matemático que tenha relação direta com um conteúdo é muito trabalhoso, mas a resposta dos alunos é mais satisfatória do que a tradicional aula quadro e giz. Depois que o professor passou por todas as fases citadas acima e escolheu um jogo para os seus alunos, ele deve ter em mente que esse jogo deve ser um fator motivador para que eles consigam entender o verdadeiro significado de alguns termos e conceitos matemáticos. O professor deve estar se perguntando como que o jogo vai fazer com que o aluno entenda melhor conceitos matemáticos? Tudo começa na conscientização do professor de que: Probabilidade
O que é que se entende por probabilidade de um acontecimento?
A Probabilidade, sendo uma noção primitiva , é muito difícil de definir. Utilizamos a noção de Probabilidade no dia-a-dia, nas mais variadas situações, para exprimir uma medida da "credibilidade" ou "grau de convicção" na observação do acontecimento, na próxima realização da experiência aleatória.
Como quantificar ou "estimar" essa medida? O número pi

A ORIGEM DOS NÚMEROS
Pesquisar sobre a história dos números, realmente, representa algo novo, diferente: um desafio. Muitos professores de matemática, por exemplo, sabem explorar relações numéricas de maneira esplêndica, mas não tomam conhecimento de todo este processo histórico que envolve a invenção de seu instrumento de trabalho: o número.
Em seguida, os povos gregos e romanos começaram, também a contribuir no processo de grafismo numérico.
Os gregos utilizam as letras do alfabeto para representar valores numéricos, entre elas, temos: l ,b ,W ,p .
Já os Romanos usufruíam de um sistema, que baseava-se na repetição constante de símbolos. Vestígios desta representação, oriundos de entalhes e perfurações em ossos. Eles usavam a regra da soma e subtração na representação dos algarismos.
Historiadores afirmavam que a simbologia romana provém das letras I,V, X, L, D e M, onde, I (um), V(cinco), X (dez), L(cinquenta), D (quinhentos) e M (mil). No entanto, a base usada, era 5.
O povo da Índia, atribuía valores afetivos, emocionais para a representação numérica. Citamos por exemplo: 1 (eka)-pai, corpo, único, 2(dvi)-gêmeos, casal, olhos, braços, 3(tri)-os 3 mundos.
Cerca de 300 anos aC., surge o povo Hindu, novamente neste processo, e em constante evolução no processo de representação numérica. Neste período, os algarismos começaram a adquirir deu formato atual. Este povo, não era permitido efetivar cálculos.
No século VIII, os árabes adotaram o sistema Hindu de representação, e quando iniciaram o processo de conquista muçulmana-árabe, difundiram a atual representação numérica (0, 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) por todo o ocidente. Esta última evolução no grafismo numérico, foi efetivada pelos árabes, quando transcreveram a representação Hindu para os pergaminhos.
Os calculadores faziam seus cálculos em tábuas de poeira (algarismos Ghobar).
A introdução dos algarismos Hindus na Europa, já foi mais complicado, pois, na Idade Média, o povo não possuia acesso à cultura, no entanto o Papa Romano contestava a representação Hindu e a inferiorizava constantemente.
Mas Gebert d'Aurillac, foi precursor, e levou a numeração Hindu para a Europa, e ele foi tão contrariado, que os cristãos o definiam como um ser demoníaco.
Ao descrevermos sobre a escrita numérica, não podíamos de esquecer de ressaltar alguns pensamentos interessantes entre os povos antigos. Alguns, não contavam pessoas, pois seria a mesma coisa que condená-la à morte. Em Uruk(2850 anos aC.), o casamento era um contrato, cujo 'valor da noiva' , era definido e representado na argila. A solidão em antigas tribos, era representada pelo número 1.
Representamos mecanicamente os números e usufuímosd dos mesmos constantemente em nosso dia-a-dia. A engenharia, a computação e a mecânica por exemplo, não existiam sem a representação numérica. Como vimos, o tempo para atingirmos a base 10 e a atual representação, foi cerca de 500 anos, no entanto, concluímos, que as descobertas baseiam-se em estudos prévios, atingindo assim, um ponto de equilíbrio, demonstrando o caráter dialético do processo de evolução da história e da humanidade.
Bibliografia: FALZETTA, RICARDO. Matemática- Tire Lições da História das Palavras. Revista Nova Escola, Ed. Abril, maio/99, nº 122, ano XIV. FRANCHESCO, GISELE. Arqueologia Matemática - A Matemática Chinesa, Matemática Aplicada à Vida, Ed. Prandiano, maio/90, nº 02. GUERRA, ROSÂNGELA. Matemática - Manejando os Números com Engenho e Arte, Revista Nova Escola, Ed. Abril, abril/95, ano X, nº 83. BONGIOVANNI, V., VISSOTO, O., LAUREANO, J., Histórias de Matemática e Vida, Revista Matemática e Vida, Ed. Ática, 1992. IFRAH, GEOGES, Os Números. A História de Uma Grande Invenção. Ed. Globo, 1989, 3ª edição.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
POESIA MATEMÁTICA
Às folhas tantas do livro Matemático. Um quociente se apaixonou um dia doidamente por uma incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do Ápice à Base. Uma figura Ímpar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela. Até que se encontraram no infinito "Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma dos quadrados dos catetos mas pode me chamar de Hipotenusa."E de falarem descobriram que eram-o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs primo- entre-si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas, curvas, círculos e linhas sinoidais. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas Euclideanas e os exegetas do Universo Finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram se casar constituir um lar mais que um lar, uma Perpendicular.
Convidaram os padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro sinhando com uma felicidade Integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum frequentador de Círculos Concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta, e reduziu-a a um Denominador Comum.Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais Um Todo,Uma Unidade. Era o Triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema ela era a fração mais Ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era expúrio passou a ser moralidade Como, aliás, em qualquer sociedade.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
TENDÊNCIAS MATEMÁTICAS

Análise sobre o livro Pedagógia da Autonômia e o Professor de Matemática



