terça-feira, 13 de janeiro de 2009
O Professor e o Computador
A Álgebra da Escola Básica
Aplicando jogos matemáticos na sala de aula
Probabilidade
O número pi
A ORIGEM DOS NÚMEROS
Em seguida, os povos gregos e romanos começaram, também a contribuir no processo de grafismo numérico. Os gregos utilizam as letras do alfabeto para representar valores numéricos, entre elas, temos: l ,b ,W ,p . Já os Romanos usufruíam de um sistema, que baseava-se na repetição constante de símbolos. Vestígios desta representação, oriundos de entalhes e perfurações em ossos. Eles usavam a regra da soma e subtração na representação dos algarismos. Historiadores afirmavam que a simbologia romana provém das letras I,V, X, L, D e M, onde, I (um), V(cinco), X (dez), L(cinquenta), D (quinhentos) e M (mil). No entanto, a base usada, era 5. O povo da Índia, atribuía valores afetivos, emocionais para a representação numérica. Citamos por exemplo: 1 (eka)-pai, corpo, único, 2(dvi)-gêmeos, casal, olhos, braços, 3(tri)-os 3 mundos. Cerca de 300 anos aC., surge o povo Hindu, novamente neste processo, e em constante evolução no processo de representação numérica. Neste período, os algarismos começaram a adquirir deu formato atual. Este povo, não era permitido efetivar cálculos. No século VIII, os árabes adotaram o sistema Hindu de representação, e quando iniciaram o processo de conquista muçulmana-árabe, difundiram a atual representação numérica (0, 1 , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) por todo o ocidente. Esta última evolução no grafismo numérico, foi efetivada pelos árabes, quando transcreveram a representação Hindu para os pergaminhos. Os calculadores faziam seus cálculos em tábuas de poeira (algarismos Ghobar). A introdução dos algarismos Hindus na Europa, já foi mais complicado, pois, na Idade Média, o povo não possuia acesso à cultura, no entanto o Papa Romano contestava a representação Hindu e a inferiorizava constantemente. Mas Gebert d'Aurillac, foi precursor, e levou a numeração Hindu para a Europa, e ele foi tão contrariado, que os cristãos o definiam como um ser demoníaco. Ao descrevermos sobre a escrita numérica, não podíamos de esquecer de ressaltar alguns pensamentos interessantes entre os povos antigos. Alguns, não contavam pessoas, pois seria a mesma coisa que condená-la à morte. Em Uruk(2850 anos aC.), o casamento era um contrato, cujo 'valor da noiva' , era definido e representado na argila. A solidão em antigas tribos, era representada pelo número 1. Representamos mecanicamente os números e usufuímosd dos mesmos constantemente em nosso dia-a-dia. A engenharia, a computação e a mecânica por exemplo, não existiam sem a representação numérica. Como vimos, o tempo para atingirmos a base 10 e a atual representação, foi cerca de 500 anos, no entanto, concluímos, que as descobertas baseiam-se em estudos prévios, atingindo assim, um ponto de equilíbrio, demonstrando o caráter dialético do processo de evolução da história e da humanidade.
Bibliografia: FALZETTA, RICARDO. Matemática- Tire Lições da História das Palavras. Revista Nova Escola, Ed. Abril, maio/99, nº 122, ano XIV. FRANCHESCO, GISELE. Arqueologia Matemática - A Matemática Chinesa, Matemática Aplicada à Vida, Ed. Prandiano, maio/90, nº 02. GUERRA, ROSÂNGELA. Matemática - Manejando os Números com Engenho e Arte, Revista Nova Escola, Ed. Abril, abril/95, ano X, nº 83. BONGIOVANNI, V., VISSOTO, O., LAUREANO, J., Histórias de Matemática e Vida, Revista Matemática e Vida, Ed. Ática, 1992. IFRAH, GEOGES, Os Números. A História de Uma Grande Invenção. Ed. Globo, 1989, 3ª edição.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
POESIA MATEMÁTICA
Convidaram os padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro sinhando com uma felicidade Integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum frequentador de Círculos Concêntricos. Viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta, e reduziu-a a um Denominador Comum.Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais Um Todo,Uma Unidade. Era o Triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema ela era a fração mais Ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era expúrio passou a ser moralidade Como, aliás, em qualquer sociedade.